O que eu achei de Stranger Things 3
Hello Geeks!
Antes de expressar meus sentimentos sobre a terceira temporada, quero agradecer o fato de eu estar de férias e do dia 4th July ter amanhecido totalmente chuvoso, criando um ambiente perfeito para quase OITO horas paradinha em frente a TV.
LIGHT SPOILER ALERT
Então here we go! Particularmente, eu sempre achei Stranger Things uma série superestimada, mas isso não quer dizer que ela não seja muito boa. Ao longo de oito episódios, vemos um elenco principal ainda maior do que na temporada anterior. Inicialmente temos apenas a Robin, mas ao longo da temporada outros personagens se tornam fundamentais para a trama, e como destaque eu aponto a Erica (Priah Ferguson), que é a irmã do Lucas. Ainda falando de elenco, alguns personagens secundários passam a ter um pouco mais de importância, mas isso não faz tanta diferença.
Falando um pouco da história, eu sinceramente gosto de séries cíclicas que apresentam um mesmo problema de uma temporada anterior mas talvez representado ou resolvido de uma forma diferente, esse é meio o que o caso. Para mim, a temporada é basicamente dividida em duas partes: Foco em dramas pessoais e foco nas ameaças do mundo invertido; quando vemos os dramas pessoais é até engraçadinho, além de conseguir trazer o empoderamento feminino de uma forma ultra leve.
Passando para as ameaças do mundo invertido, achei bem clichê os inimigos serem os russos… Mas perdoável porque nos apresenta um personagem ótimo, o Dr. Alexei. Basicamente o elenco se divide em algumas equipes que buscam resolver problemas totalmente diferentes que no final fazem parte de um todo, achei bacana que a formação dessas equipes é um pouco diferente do óbvio o que gera um desenvolvimento interessante, principalmente para o Dustin.
Em certo momento é um pouco agoniante ver que as “equipes” só precisam fazer uma reunião de condomínio para verem que estão todos atrás da mesma coisa, mas nos últimos episódios, isso acontece. Mesmo com tantas situações diferentes, a série não deixa a peteca cair, ela me prendeu do início do primeiro episódio ao final do último, em alguns momentos tem um pouco de enrolação? Sim, mas faz parte e mesmo que conforme a temporada vá chegando ao seu fim gere aquela impressão de que o final vai ser corrido e bagunçado, isso não acontece. Dá sim, tempo de resolver todas as situações e inclusive rolam quase 20 minutos de encerramento após a conclusão de todas as situações.
Uma dica pro final: pegue seus lencinhos, como na temporada anterior, tivemos sacrifícios e pra mim só não foi mais triste porque eles respeitaram a regra de não matar cachorros nem crianças. O final é muito bom, é triste, mas muito justo e convincente.
A fotografia está impecável como nas temporadas passadas, mas é extremamente óbvio já que o orçamento foi maior, tendo em vista algumas muitas locações utilizadas para as gravações. As referências são lindinhas e acho interessante o fato de as fazerem tanto com coisas que acontecem antes do ano que a série se passa, como referências a coisas do futuro (e a minha favorita é a dos pinguins do filme Madagascar).
Para mim, a baixa da série fica com a cena pós-créditos, pelo simples fato dela estar ali. Acredito que a temporada teve um encerramento coeso o suficiente para fechá-la decentemente, talvez não seria o melhor encerramento (com certeza não), mas também já não sei mais quanto de mundo invertido eu aguento. Chega gente, quanto mais de dinheiro da pra render em cima da Millie Bobby Brown? kkk. Além do que, o elenco tem crescido tanto que o próximo demogorgon vai buscar a Eleven pelo pé na sala da faculdade, só se for. Mas o quarto ano da série, é quase uma certeza então temos que esperar pra ver, né?
Vale a pena assistir? Vale! Estava até mais empolgada do que fiquei no lançamento da segunda temporada, porque a série tirou também um pouco do foco no Will (um personagem que eu acho mega sem graça, pronto falei). Segue minha notinha: