General George S. Patton Jr

“Para a frente, sempre para a frente, até consumir o último cartucho e a última gota de gasolina. Depois para a frente, a pé.”

Com essas palavras terminou sua peroração um General americano, alto e robusto, que acabava de passar em revista os soldados americanos que invadiriam a Sicília. Era George Smith Patton Jr.

 

General de três estrelas

Patton nasceu em San Gabriel, estado da Califórnia no dia 11 de novembro de 1885. Ainda muito jovem, mudou-se para Virgínia, estado famoso por suas granjas e seus célebres cavalos.

Aos 11 anos era um consumado jogador de polo. Pouco mais tarde, ingressou no instituto militar da Virgínia, onde se destacou como jogador de futebol. Posteriormente, se transferiu para West Point, onde continuou os estudos até se graduar.

Nos jogos olímpicos de 1912, realizados em Estocolmo, ganhou o terceiro prêmio do pentatlo moderno: equitação, corrida de obstáculos, natação, esgrima e tiro ao alvo.

Patton disputando na esgrima nas Olimpíadas de 1912

Como era natural, por suas condições e antecedentes, Patton integrou a arma da cavalaria. Ao se criarem as primeiras unidades brindadas, no entanto, se transferiu imediatamente para o corpo de tanques. No decorrer da primeira guerra mundial, Patton começou como tenente e terminou como coronel.

Nos anos pós guerra, Patton aprendeu a pilotar aviões e foi capitão de várias equipes militares de polo. Escreveu ensaios de caráter militar. Ao ser designado para prestar serviço nas ilhas do Havaí, adquiriu imediatamente um barco de doze metros de comprimento, estudou navegação e zarpou, rumo a Honolulu acompanhado de sua esposa e seu filho.

Quando os Estados Unidos entraram na segunda guerra mundial, o então General Patton, foi designado para instruir a 2ª divisão blindada e depois o II corpo de exército. Como terreno de adestramento, escolheu um deserto da Califórnia e acostumou suas tropas a suportar o mais intenso calor. O general parecia não sentir a fadigam evidente até em seus soldados mais jovens. Com relação aos seus oficiais, exigia que fossem tão ágeis como soldados rasos, alem disso, submetia a um sistema de treinamento similar aos dos recrutas.

Seu temperamento violento, de reações ásperas, lhe trouxe muitos inimigos. Contudo, foi um soldado valente, que soube arriscar a vida ao lado de seus soldados. George S. Patton morreu em dezembro de 1945, em virtude de um acidente automobilístico.

Cadillac limousine acidentado de George S. Patton

 

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Biro

Um autodidata apaixonado por Leonardo da Vinci, Boeing 737, Segunda guerra mundial, Carl Sagan e principalmente pela vida.