Aonde The 100 se perdeu? – The 100 Season 6

Hello Geeks!

 

Preciso contar pra vocês como tem sido os meus últimos 4 meses assistindo semanalmente uma série que conquistou o meu coração, depois perdeu, recuperou, perdeu e agora meio que eu não sei. The 100 é uma série que trouxe muitos altos e baixos em suas temporadas, uma vez que a premissa da série é incrível e ao longo de seis anos pudemos ver a evolução de todos os personagens. 

Resultado de imagem para the 100 6 gif

Para mim, as baixas ficam nos momentos em que acaba a criatividade dos roteiristas e então são introduzidas tramas bizarras e complicadas de engolir, afinal, difícil imaginar que uma série que tem uma vibe tão Wall-e (e se você não assistiu essa obra prima da Pixar, por favor, assista), consiga levar o seu enredo para inteligência artificial, o que eu acredito que seja o maior estrago que fizeram com a série, na sua terceira temporada, onde todos que se alimentavam de um chip entravam em uma “realidade mental compartilhada” que não faz sentido algum.

Quando a “Chama” foi apresentada, não imaginei que ela se tornaria o ponto de referência ou “válvula de escape” para tantas temporadas, ela passa a ser responsabilizada por definir quem irá liderar o povo e também quem vive ou morre nos anos seguintes.

Resultado de imagem para the 100 flame gif

Eu já disse algumas vezes em outros textos (que você pode ver clicando aqui) que eu gosto de séries cíclicas, The 100 sempre foi uma série sobre sobrevivência e isso os personagens principais fazem questão de reforçar quase que em todos os episódios. Então para mim, foi interessante ver na primeira temporada quem seriam os 100 a irem para a Terra, e depois foi intrigante ver quem entraria no Bunker para sobreviver a Praimfaya.

Nessa sexta temporada voltamos a alguns pontos da primeira, como o fato de um grupo seleto de pessoas chegando em um novo planeta (na primeira temporada a Terra era relativamente um planeta novo), e o conflito com os habitantes locais, além de ser necessário desvendar como sobreviver a política e estilo de vida vigentes. E então, chegamos ao Sanctum!

Resultado de imagem para the 100 6 gif

Pra ser sincera, ano passado quando eu soube que Clarke, Bellamy e Octavia não voltariam para a Terra, eu já fiquei um tanto assustada pensando nas possibilidades que a série teria. Eu achei a solução arriscada, como muitas outras que a CW propôs mas que trouxeram momentos muito bons para a série, como finalmente ver os personagens felizes (mesmo que por pouco tempo), e descobrir mais um pouco do que aconteceu na primeira vez que a Terra se tornou inabitável.

Como eu havia dito acima, tudo voltou a ser sobre a Chama e o Night Blood, como vinha sendo há alguns anos. Já sabíamos que a Chama era como um drive que tinha a função de armazenar a consciência de todos que já a possuíram, e vemos isso quando Madi começa a acessar memórias dos ex-comandantes. Mas no Sanctum, descobrimos que a família Lightboune e os demais Primes, usam suas Chamas como pendrives para poderem transferir suas mentes de corpo em corpo, os tornando assim: imortais.

Ao assistir o primeiro episódio da Season 6, achei que seria abordado bem mais o fato dos dois sóis e seus efeitos, mas tudo isso ficou em segundo plano se levarmos em consideração os deuses, imortais do Sanctum apresentados primeiramente por Priya (Shallow be her name). Como já havíamos visto, apenas quem tem o Night Blood pode ser portador do drive/Chama então todos os que nasciam com esse “privilégio” eram considerados e induzidos a se voluntariar para receberem o espírito daqueles que foram os primeiros habitantes daquele lugar.

Resultado de imagem para the 100 priya gif

Quando nossos queridos Wonkru chegam, automaticamente Clarke se torna um alvo por possuir o raro sangue, e com o passar do tempo, a nossa líder favorita começa a fazer o que ela faz de melhor e que daria uma bela chamada da Globo: “Essa turminha vai criar muita confusão”. É só isso que ela faz. A série se dividiu em alguns plots conduzidos por Clarke e Octavia.

Pra mim, apesar das loucuras, a temporada foi bem coerente em seu plot principal, a parte da imortalidade é totalmente clara e fácil de digerir, algumas coisas são bem óbvias, quando a Clarke foi “morta” e seu corpo passou a hospedar a Josephine foi extremamente previsível que as duas batalhariam por aquele corpo, eu achei até dinâmica a forma que essa guerra interna foi conduzida (amei a participação do Monty, achei bem legal mesmo). Também foi legal ver a Eliza Taylor interpretando duas personalidades e ver a própria Clarke fingindo ser a Josie para fazer suas manipulações.

Resultado de imagem para the 100 sanctum gif

O plot secundário da Madi foi bem chatinho e apenas para preencher um espaço vazio, não acho que agregou muito a história, e depois, no último episódio a solução desse arco foi rápida, rasa, superficial e boba. Não senti tanta evolução no personagem do Murphy, acho que ele continuou vivendo em sua eterna balança moral ao bambear entre os seus interesses e o de seus amigos, isso já havia acontecido antes também, mas no final ele sempre continua sendo “do bem”. 

Acredito que não foi uma temporada de evolução, mas sim de transição, onde os personagens (principalmente os secundários) se mantiveram lineares, agindo como já agiam. Tiveram episódios muito bons e muito ruins. E também vi como uma temporada de despedidas, pudemos dar tchauzinho para o Marcus e para a Abby que, para mim, foi uma morte super inesperada.

E sobre o plot da Octavia, eu acho que estava indo muito bem, fiquei extremamente contente que ela deixou de ser Blooderina, teve uma oportunidade de se analisar e retornar às suas origens, MAS… O que é essa Anomalia eim? acho que foi o mais chato, por ser um elemento inserido com muito mistério, que é o que vai render uma próxima temporada. Ficou óbvio que ao entrar, Diyoza não havia morrido, mas foi inesperado a Hope ter aparecido aos 45 do segundo tempo.

Resultado de imagem para the 100 octavia gif

Em entrevista, Bob Morley (que interpreta o Bellamy) já havia informado que o último episódio traria mais perguntas do que respostas, mas não acho que foi dessa forma. O final foi corrido, com encerramentos de arco bem rasos e que deixou uma única pergunta que eu ESPERO que renda uma boa temporada final, com conclusões coerentes e uma história que não tenha que ser tão explicada (por ser auto explicativa).

No geral, pra essa temporada minha nota é:

Mas eu amo e #RIPOctavia

Gabs

Fun facts: 1. Gosto de estar atualizada nas minhas séries mas também deixo várias pra assistir depois que todo mundo já viu. 2. Team Marvel, porém realista: Batman do Christian Bale melhor herói. 3. Minha citação favorita é "O que nós somos nunca muda, mas quem nós somos, nunca para de mudar" (Gil Grissom, CSI) 4. Acredito que as séries que você assiste definem quem você é. 5. Amo aprender e tentar coisas novas. 6. Estou sempre falando mas nunca tinha tentado escrever o que penso, então, porque não tentar? chegou a hora! :)