Independence Day: O Ressurgimento

Fala nerds. Como estamos?

Essa semana foi uma semana muito triste, foi a primeira semana sem Game of Thrones, das próximas 52 aproximadamente que aguardamos seu glorioso retorno. Aproveitando que meu domingo seria sem vida e sem esperança, tal qual o julgamento de Loras Tyrell, fui ao cinema assistir Independence Day: Ressurgence. Como sempre vamos ao contexto, fui com três amigos, dentre eles um grande fã do primeiro filme, assim como eu, que estava com as expectativas bem altas. Como nós aqui do Coluna já havíamos falado em algum cast que não vou lembrar agora provavelmente quando o primeiro trailer saiu que nossas expectativas não estavam muito altas, ainda mais por ser um ano em que teríamos Liga da Justiça, Capitão América: Guerra Civil, Esquadrão Suicida e outro Star Wars, um spin-off, mas Star Wars.

Contudo, foi passando o tempo, fizeram uma campanha publicitária muito boa e meu hype de uma crescida, nada como estamos ainda esperando Esquadrão Suicida, mas o suficiente pra me fazer sair de casa em domingo à noite, após um ótimo show do Síntese (OUÇAM SÉRIO!).

 

Mas sem mais delongas vamos às notas:

Pra começar, vou deixar bem claro aqui que INDEPENDENCE DAY é foda, Will Smith é foda, Roland Emmerichs é foda (Godzilla foi bom ok!), sou fanboy desse filme e é um clássico imutável, imexível, Hollywood, por favor não faça remake nunca! Tendo isso em mente, as comparações são inevitáveis, ainda mais por Ressurgence não ter a estrela maior da “franquia”. Se você for ao cinema não espere nenhuma atuação digna de Oscar, não tem nada genial, não tem nenhuma fala genial, nem um discurso motivador como no primeiro filme que é reaproveitado logo na cena inicial desse aqui, o roteiro é bem raso e no geral o filme é previsível, MAS, PORÉM, TODAVIA e, ENTRETANTO, consegue manejar bem a ordem dos eventos que apesar de serem previsíveis tem uma boa argumentação, batida é verdade, MAS É UMA INVASÃO ALIENÍGENA! Não tem como errar a motivação nesse ponto.



Quando disse que não vá ao cinema esperando nada profundo de mais é sério, existe uma perda “importante” que é tão irrelevante aos olhos do espectador que se a cena fosse cortada todos sairiam do cinema 5 minutos mais cedo e igualmente satisfeitos, ou não. Rs. Fato é que pelo peso de seu antecessor, os personagens “clássicos” são muito bem estabelecidos e fazem todo o sentido, em contrapartida os novos personagens não são muito bem aproveitados e possuem até um tempo de tela equilibrado, é verdade, mas não existe um motivo claro de estarem ali a não ser a sobrevivência e são usados como DeusEx Machina para o desenrolar de um final previsível.

No geral como já disse acima o roteiro é fraco e não há nenhuma atuação brilhante, mas o filme vale a ida ao cinema pelas cenas de ação que são muito bem construídas, com o avanço da tecnologia com relação à CG, os alienígenas são melhores explorados em sua fisionomia, não existem tantos efeitos práticos como a icônica cena da autopsia, mas as naves e a contraofensiva humana com armas hibridas compensam os “efeitos reais”.


Bom, geralmente no fim destacamos algo que se sobressaiu como a trilha sonora, uma cena especifica ou alguma atuação, porem aqui apenas as cenas de destruição se destacam, a nave gigantesca que tem sua própria gravidade vale a pena ser citada. Se você é um jovem discípulo de Michael Bay, que não liga muito para a história ou profundidade dos personagens, você vai adorar esse filme, vá ao cinema agora!! Já você que não é tão chegado nas explosões e espera um diálogo mais inteligente ou uma reflexão no fim, recomendo que esperem Independence Day: Ressurgence no Netflix.

Nota:

02 Motherfucker

 

 

 

 

Diretor: Roland Emmerichs

Roteiro: Nicolas Wright/James A. Woods

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Lucas Barbosa

nerd, rap addicted, acha que entende futebol americano e tenta ser podcaster.