Lucifer, Ain’t No Rest For The Wicked?

“No princípio,
O anjo Lúcifer foi expulso do Paraíso e condenado a governar o Inferno eternamente.
Até que ele decidiu tirar umas férias…”

Fala Geeks!
Venho comentar sobre uma série que estive acompanhando que me manteve entretido do começo ao fim, e pelo título, já devem saber de qual se trata.
Isso mesmo, venho falar sobre minha experiência com esta dramatização inspirada em um dos personagens apresentados nos quadrinhos de Sandman e depois ganhou sua própria revista, “Lucifer”.

Irei dar detalhes da trama e spoilers sobre o episódio piloto.

SPOILER

“Lucifer” conta a história de Lucifer Morningstar (Tom Ellis), o próprio anjo caído, 5 anos após decidir deixar o Inferno para seguir sua vida da maneira que achar melhor. Assim que chega na terra, vai para Los Angeles e abre uma balada de nome Lux, tendo Mazikeen (Lesley-Ann Brandt), um demônio que tem a forma de uma linda mulher como sua protetora e companheira.
Já no inicio da série somos apresentados aos poderes de Lucifer, mostrando que o mesmo exerce influência sobre os humanos fazendo com que os mesmos lhe contem quais os seus maiores desejos (mostrado quando suborna um policial). Outro poder apresentado (além de seu charme que humanos não conseguem escapar) é sua então imortalidade, introduzida após uma das pessoas para a qual prestou um favor lhe encontra e na despedida, ela é vítima de um atentado, sendo então ambos alvejados por balas. Sua colega então morre, e Lucifer sendo o maior punidor de toda a estória, deseja punir quem fez isso, colocando em seu caminho a detetive Chloe Decker (Lauren German), a qual já lhe intriga pois a mesma não sente atração e nem influencia para contar seus desejos, desta forma, temos Lucifer se unindo a uma humana para resolver este crime e iniciar sua jornada. Mas a série não se resume apenas em Lucifer ajudando a Polícia de Los Angeles, ele também tem que lidar com seu irmão Amenadiel (D. B. Woodside) que tem ordens para levá-lo novamente ao Inferno, e esta é a vida de Lucifer  entre uma e outra consulta que tem com a sua psicóloga colorida Linda Martin (Rachael Harris).

Após o episódio piloto de Lucifer, o qual assisti mais de uma vez, vi que a série não seria sombria como eu imaginava, e sim uma série mais “extrovertida” procurando como base um público mais jovem e isso se deve muito ao protagonista da série, Tom Ellis, com carisma, sarcasmo e ainda um sotaque britânico, faz toda a diferença, deixando o pessoal que queria que a série fosse cancelada lá no início com o que eles mais temiam.. Uma série que mostrava o diabo não como o acusador e causador de todos os pecados feitos pela humanidade, ele mesmo diz que não entende como a humanidade pode ser as vezes tão perversa, e não duvido que muitas das pessoas que apedrejaram a série não tenham virado “Luciferetes”.

A série se apoia em algo que já vimos em diversas séries como House M.D. e CSI, tendo episódio semanais distintos, com um novo caso a se resolver, mas com uma trama entrelaçada entre todos os episódios que circula sobre Lucifer, como o que ele realmente quer? Quem é Chloe Decker? O que Amenadiel estaria disposto a fazer?

Eu recomendo a todos que vejam este seriado, e seria um ótimo momento, já que a segunda temporada foi confirmada pela FOX.

Um último ponto que queria ressaltar sobre esta série é sobre um de seus produtores, o querido Jerry Bruckheimer, que é produtor de 10 episódios de 13. Jerry é responsável por produzir diversas séries de TV, como CSI: MIAMI, CSI: NY, Arquivo Morto, Desaparecidos e filmes muito bem consagrados, desde Top Gun: Ases Indomáveis até a franquia Piratas do Caribe.

5 Motherfucker
Nota: 4,6

Valew Geeks! #TeamLucifer

Jonathan

1º Editor do PodGeekCast, ouço rap, leio Naruto, Dmc foi um ótimo game, Constantine não deveria ter sido cancelada, e tenho 5 reais para comprar alimento. Sim, eu sou o Batman.