Marechal Erwin Rommel

“Hitler acusa-me de alta traição. Poderei suicidar me com veneno… Deram-me, apenas dez minutos…”

Mais tarde, após apertar as mãos de seu filho Manfred, o Marechal Erwin Rommel foi ao encontro de seu destino. Dois Generais o acompanhavam. Pouco depois, Rommel estava morto. Era o dia 14 de outubro de 1944.

Velório do Marechal Rommel

Erwin Rommel nasceu em Heidenhein (Wurtemberg), em 1891. Seguiu a carreira das armas e participou da Primeira Guerra Mundial no posto de Tenente. Ferido no bosque das Argonnes, foi hospitalizado. Restabelecido, foi mandado para a frente austro italiana, onde permaneceu até o fim da guerra. Ao firmar-se o armistício, reintegrou-se à vida civil, desempenhando diversas atividades.

Depois de assinado o Tratado de Versalhes, incorporou se novamente às Forças Armadas de seu país. Foi mandado para a universidade de Tubingen e mais tarde para Munique. Ali conheceu Hitler e imediatamente compartilhou suas posições políticas, convertendo-se em um dos seus mais fiéis aliados. Com a explosão da Segunda Guerra Mundial, permitiu a Rommel demonstrar todo seu potencial e suas magníficas qualidades que o caracterizaram como comandante e estrategista. Seu nome se salientou na campanha contra a França e posteriormente na África, onde comandou a célebre Afrika Korps. Depois da derrota sofrida em El Alamein, foi transferido para a Itália e depois à França, onde foi encarregado da defesa da Muralha do Atlântico. Com a invasão da Europa pelos aliados, foi ferido por uma metralhadora inimiga. Enquanto se restabelecia, agravou-se o antagonismo que surgirá lentamente entre Hitler e ele. Realmente, Rommel compartilhava da posição de muitos militares alemães, no sentido de encontrar uma solução para o conflito. E esta solução só poderia ser o armistício. Porém, Hitler não partilhava daquele ideal e o destino de um dos maiores Marechais da Segunda Guerra foi selado por definitivo.

Hitler e Rommel

Em 14 de outubro de 1944, em sua residência, foi procurado pelos Generais Burgdorf e Maisel. Pouco depois, após se despedir dos seus familiares, seguiu com eles em um automóvel. Esta foi a última viagem do Marechal Erwin Rommel. Ninguém voltaria a vê-lo com vida.

Rommel teve um velório digno, por se tratar de um General respeitado por todos, o Führer fez questão de tudo parecer um suicídio sem interferência do governo Nazista

 

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Biro

Um autodidata apaixonado por Leonardo da Vinci, Boeing 737, Segunda guerra mundial, Carl Sagan e principalmente pela vida.